
Todo dia ela faz tudo sempre igual. Cedo, lá está ela de vassoura em punho varrendo a calçada em frente a sua casa. Ela mora ali, no Aterrado, na Lucas Evangelista, quase em frente a delegacia. Uma velha senhora, negra, um pouco rechonchuda.
Todo dia quando desço para o trabalho lá está ela me recebendo com um sonoro "bom dia!". É quase como uma musica e aquele simples vassoura parece tranformar-se em uma varinha de condão. Como me alegra o espirito aquele cumprimento matinal.
Todo dia quando desço para o trabalho lá está ela me recebendo com um sonoro "bom dia!". É quase como uma musica e aquele simples vassoura parece tranformar-se em uma varinha de condão. Como me alegra o espirito aquele cumprimento matinal.
Reparei, npo entanto que aquela gentileza não é só pra mim. Todos que passam por ali e a cumprimentam recebem de volta aquele bom dia cantado. Um bálsamo para quem tá começando o dia cheio de incertezas. Uma lição de otimismo. Faz com que a gente se sinta tão bem.
Aí eu me pergunto: Como pode um simples gesto matinal conter tamanha doação?
Tenho certeza que todos que a encontram tão cedo com tanta alegria estampada no rosto concordarão comigo.
gentileza gera gentileza..................
ResponderExcluirDora é o nome dela. Da próxima vez que passar por ela, pregue essa surpresa e a chame pelo nome. Ah, e não é só de manhã que ela é assim, não. É o tempo todo...
ResponderExcluirDora é o nome dela. E ela é assim o tempo todo. Da próxima vez que passar por ela, faça uma surpresa e a chame pelo nome.
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